AutorPEREIRA, Dulcidio
Contém epígrafe de Marcel Somville Imagem de casa conjugadas (c. machado bitencourt perspectiva) Uma planta
Dulcidio Pereira afirma que a arquitetura vem apresentando desde o início do século XX uma profunda e radical transformação, talvez a maior de todas.
O “jugend stil”, expressiva manifestação da Exposição de Darmstadt, em 1901, foi início positivo de uma verdadeira renovação, pacientemente preparada pelas escolas que em literatura e pintura haviam lançado e explorado o realismo.
As exigências da época moderna, de tão grande desenvolvimento industrial, obrigaram os arquitetos à criação de tipos arquitetônicos novos. A engenharia surge em auxílio do arquiteto e a indústria lança no mercado novos elementos e dispositivos de rápida construção.
Entretanto, o dinamismo da civilização atual, a arquitetura moderna não deve excluir a possibilidade de emoção.
A nova arquitetura encontra na luz o maior de seus colaboradores, livres do rigor da simetria os arquitetos multiplicaram as aberturas. A técnica da iluminação elétrica tornou-se economicamente possível, e graças ao trabalho dos arquitetos os elementos destinados a produzir a iluminação ficam completamente incorporados à construção.
A iluminação arquitetônica deixa de ser um produto em série, como o dos lustres e candelabros, para ser uma técnico-arte a se fazer por medida em cada caso, em acordo com as concepções artísticas do arquiteto.
artigo
Rio de Janeiro, maio de 1934
Textual
Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930
arquitetura – indústria – moderno
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fotocópia
Biblioteca FAU-USP
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PEREIRA, Dulcidio. A luz na arquitetura nova. Revista de Arquitetura – orgão oficial da diretoria da ENBA. Rio de Janeiro; v.1, nº1, maio/1934, p. 19-22.
Data do levantamento
junho de 2008
Preenchimento da ficha
24 de fevereiro de 2011 por Suelen Caldas de Sousa Simião
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