AutorPRADO, Carlos da Silva
Cita os autores Ruskin e Le Corbusier; analisa a arquitetura pelo referencial do materialismo dialético.
O texto faz referência às mudanças ocorridas na arquitetura decorrentes do sistema capitalista.
Prado afirma que a repetição, padronização e a produção em série constituem as bases da nova arquitetura, o que resultará no futuro em um detalhe subordinando ao conjunto da cidade.
Traça o percurso que tem seguido a nova arquitetura, os efeitos sobre a burguesia, que, segundo afirma, veria a arquitetura moderna como resultado da aplicação de novos materiais e novas técnicas capazes de produzir formas antes irrealizáveis. Essa concepção induziu os arquitetos a projetarem “extravagâncias”, sem levar em consideração o ponto central: um edifício está ligado a sua necessidade. Questiona a padronização das edificações e comenta as reações à arquitetura do ferro, opondo necessidades “antigas” e atuais.
Conclui dizendo que em analogia a grande indústria a arquitetura moderna degenerou e deu como resultado fantasias e receitas, e o proletariado também produto da grande indústria, mas menos maleável, seguirá o caminho inverso e dele resultara a Revolução. Só então encontrará a arquitetura moderna um campo aberto para se desenvolver.
Legendacópia da página inicial da publicação
Irmão de Caio Prado Júnior, Carlos da Silva Prado formou-se engenheiro-arquiteto pela EPSP em 1932; atuou como arquiteto e pintor.
artigo
São Paulo, novembro de 1932
Textual
Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930
arquitetura – cidade
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Biblioteca Central da Escola Politécnica - USP
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PRADO, Carlos da Silva. A Architectura do futuro em face da sociedade capitalista. Revista Polytechnica. São Paulo, ano XII, nº106, p. 351-356, novembro-dezembro de 1932
Data do levantamento
julho de 2008
Preenchimento da ficha
27 de junho de 2011 por Suelen Caldas de Sousa Simião
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