Esse artigo retirou da publicação mensal The Atlantic o relato dos Srs. Edgard L. Jones e Burke Davis sobre a campanha de Baltimore contra os cortiços e os resultados que haviam sido alcançados. Primeiramente há a afirmação de que uma campanha de maior envergadura necessitava de apoio do público, e, para obtê-lo não havia nada melhor do que apelar para o seu egoísmo e seu interesse próprio. O texto prossegue informando que as autoridades de Baltimore começaram em 1939 um movimento intensivo para a melhoria das zonas de cortiços. O departamento sanitário da cidade verificou que um quarteirão estava totalmente condenado, devido à existência de inúmeras infrações contra dispositivos dos códigos de obras e sanitários. Houve resistência por parte dos moradores diante de uma possível desapropriação, mas como logo depois a guerra mundial teve início junto de uma crise habitacional, impedindo assim que fossem postas abaixo moradias ainda que fossem consideradas inabitáveis. Desta forma, as autoridades colocaram em prática outra solução: procuraram fazer com que os proprietários fizessem reparo nas habitações, necessários para torná-las mais condizentes. Essa iniciativa obteve resultados principalmente porque teve o reforço da criação de um magistrado especial para julgar os proprietários que não efetuavam os reparos nos cortiços. O artigo termina atestando que a campanha havia sido ganha em parte, pois ainda restavam quarteirões onde a mesma limpeza precisaria ser feita.

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