O artigo resume a necessidade de reformas para melhoramento do transito em São Paulo, por volta de 1910, membros da alta roda paulistana como: Conde de Prates, José Paulino Nogueira, Plinio da Silva Prado, Ramos de Azevedo, pediram licença e concessão ao Congresso Legislativo do Estado para por eles ou pelas empresas construírem três largas avenidas na capital que se adequavam facilmente aos moldes de uma boulevard francesa. A proposta foi baseada em um projeto de Alexandre Albuquerque, mas havia divergências entre os técnicos da Prefeitura de São Paulo e a Comissão da Secretaria da Agricultura em relação a quais reformas deveriam ser feitas, pois as avenidas eram um projeto de grande porte que acarretaria em grandes gastos e movimentações urbanísticas na cidade. Diante dessa situação foi chamado o arquiteto francês J. A. Bouvard para analisar a situação da cidade, dar suas opiniões técnicas sobre as propostas e chegar a um acordo entre os projetos apresentados. Esse episódio foi narrado, segundo o autor, por causa do dia do urbanismo que havia ocorrido recentemente e o fez lembrar da passagem que aconteceu justamente no período em que o Estados Unidos e a Europa estavam desenvolvendo a “arte de construir cidades” – O urbanismo.