Este artigo foi apresentado no I Congresso de Trânsito da Cidade de São Paulo em 1949. Tem como objetivo estudar o congestionamento do trânsito em São Paulo por diversos pontos. Um dos primeiros pontos que o autor indica é o crescimento da cidade. Ele também pontua que o trânsito pode ser decomposto em fluxos de veículos e esses em faixas de trânsito de acordo com uma largura propícia para o carro. Em São Paulo motoristas mantinham uma distancia entre os carros de até 1 m, segundo o autor esse número um espaço adequado. Também observa-se que as regras de trânsito não eram bem fiscalizadas na cidade de São Paulo. Ainda em busca de causas, o autor expõe a vazão da faixa de transito e a capacidade de transito das ruas, propondo equações que determinam valores específicos para a resolução destas questões.

Relata as causas diversas de congestionamento como: obstáculos permanentes (ruas estreitas; vias de traçado deficiente; vias estranguladas por pontes, edifícios, etc.; vias interrompidas; pavimentação; ilhas de pedestres) e obstáculos transitórios (má conservação; bueiros; execução de obras; e obstáculos eventuais: estacionamento de veículos; garagens e consertos de vias públicas; desastres; sinais de transito defeituosos; desobediências as leis; etc). Para cada item o autor passa a citar exemplos da cidade de São Paulo.
Também faz breve exposição sobre classificação de vias públicas (artérias de trânsito rápido, sub-artérias e ruas de trânsito local).
Nas conclusões o autor coloca a importância de planificação no trânsito com o plano da cidade, classificação de vias públicas em categorias funcionais, determinadas medidas de faixas de trânsito, estabelecimento de uma velocidade limite (30 a 60 Km/h) fiscalização de trânsito, eliminação de cruzamentos e adoção passagens inferiores ou superiores; entre outras resoluções.