Este artigo é na verdade uma conferência do programa “Relações Externas Norte-Americanas na Cultura Americana”, que foi patrocinado pela Universidade de Minesota em 1948; e também em duas conferências feitas no Oberlin College em maio de 1949. Parte desta conferência foi publicada com pormenores na Magazine of Art de abril de 1953.
O autor visa demonstrar as influencias que Wright, arquiteto da escola de Chicago, teria em sua obra. Primeiramente uma exposição internacional que trouxe amostras de culturas diferentes como bazar da Pérsia, vila da Laponia, casa de chá nipônica ou o café turco (exposição mundial Colombiana em Chicago, 1893).
Segundo Tselos, os edifícios de Wright têm influencia da arte japonesa, assim, dando alguns exemplos de edificações, o autor identifica nestas obras os traços das casas de chá nipônicas.
A partir de 1911 Wright teria se voltado para inspirações em formas da arte primitiva, no cubismo também; outra inspiração seriam as edificações pré colombianas. Isso poderia ter chego até o arquiteto por publicações arqueológicas de investigações no sul México e Yucatã, mas não há evidências de ser esse o caso. Essa influência estaria demonstrada através: da utilização de “ricos blocos ‘têxteis’”; seus balcões e terraços encaixados nas estruturas com suas partes superiores e inferiores alargadas ou em curvas, especificações encontradas no templo Maya de Tulun e no palácio Zapotec em Mitla.
O autor também aponta o sucesso do arquiteto não apenas nos Estados Unidos como na Europa e sua influência na arquitetura da Republica de Weimar. Na Holanda as influencias de Wright também foram bem incorporadas, antes mesmo que pelos alemães. Já na França, suas obras não tiveram tanto impacto.
Wright ampliou sua reputação indo ao Japão e sendo escolhido para projetar o Hotel Imperial em Tóquio, hotel que possui traços itálicos e japoneses. O estilo de Wright segundo o autor se tornou popular e muito difundido no Japão com a utilização do bloco têxtil.