Este artigo é, na verdade, uma conferência realizada no dia primeiro de julho de 1957 no IHGB de São Paulo. O engenheiro Amador Cintra do Prado discorre sobre envolvimento dos engenheiros de São Paulo na Revolução de 32. Primeiramente, o autor deixa claro como, antes do embate armado, o Instituto de Engenharia dirigiu-se ao Chefe do Governo requerendo a convocação da Constituinte. Com o movimento pró paulista civil, conduziu a Interventoria o embaixador Pedro de Toledo e nomearam um secretariado sem consulta prévia, a partir de então o Instituto de Engenharia seria a centralização dos pensamentos políticos de reação àquela situação em que se encontrava o Brasil.

O autor também traz na íntegra o decreto que traz a constituição da Comissão Inspetora da C. I. D. T. (Comissão Inspetora das delegacias técnicas), essa comissão foi criada na intenção de organizar e preencher as Delegacias Técnicas. No decreto constam os nomes envolvidos com a Comissão e com cada Delegacia Técnica, as quais estavam localizadas em diversas cidades do estado de São Paulo. Prado pontua as principais medidas que essas delegacias realizaram, como exemplo tem-se os campos de pouso em algumas cidades, a eficiência dos abastecimentos e as linhas telefônicas implantadas com urgência. Deixa claro que sendo a C. I. D. T. um órgão centralizador que por isso sentia a demanda de gasolina, munição ou veículos, já presumia que uma retirada devia acontecer. O autor também conta as medidas especiais tomadas para proteger Santos por sua posição estratégica; como a Escola Politécnica contribuiu no preparo do material bélico; como estudantes de engenharia iam para a batalha. Comenta também sobre o desenvolvimento do S. A. T. O. (Serviço de Abastecimento das Tropas em Operações), o transporte ferroviário utilizado com trens blindados e ainda pontua brevemente outras atividades.
Por fim cita os nomes de alguns heróis que morreram em batalha.