Saberes eruditos e técnicos na configuração e reconfiguração do espaço urbano: São Paulo, séculos XIX e XX
Projeto temático Fapesp nº 05/5538-0.Coordenado por Maria Stella Martins Bresciani, Ciec – IFCH - Unicamp

Preparação bélica da retaguarda

AutorBROTERO, Frederico Abranches

Destaques

fotografias: peça de 23ª bateria de morteiros, em Quitauna; trem blindado, entregue pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro; bombas de aviação, fabricadas em São Paulo em 1932; lançamento à água da lancha, blindada que patrulhou o Rio Grande; capacete de aço, bocal de fuzil e granadas de mão fabricadas em São Paulo em 1932.

Descrição

Este artigo corresponde à transcrição de uma palestra realizada em 3 de junho na sede do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, com o intuito de comemorar os 25 anos após a Revolução Constituinte. O autor da palestra conta que fazia parte do então Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (em 1930 era chamado de Laboratório de Ensaios de Materiais) lugar dedicado ao preparo bélico para a revolução.
Brotero conta que existiam 3 setores de preparação bélica: a Escola Politécnica de São Paulo, a Federação das Industrias e o Departamento Central de Munições, este ultimo criado por decreto pelo governador Pedro de Toledo.
Tambem enumera os serviços prestados e os nomes ligados a Escola politécnica como a fabricação de granadas de mão (Adriano marchini); bombas de aviação (Jorge Rezende); máscara contra gás (Francisco João Maffei e Cyro Berlink); explosivo amonal (Mariano Wendel e Felinto Guerra) e lança-chamas (Francisco Salles Vicente de Azevedo).
Já a Federação das indústrias do Estado de São Paulo através do S. C. M. I. coordenava trabalhos que se iniciavam em diversos setores e a F. I. E. S. P. era responsável pelos trabalhos de cadastros, estatística e coordenação de atividades e também tinha como iniciativa de produção itens como: capacete de aço, bombas de fumaça, telefones de campanha, etc.
O Departamento Central de Munições teve como influencia para sua criação Roberto Simonsen que já era membro importante da Federação das Industrias, bem como o diretor que fora nomeado, Gaspar Ricardo Junior (engenheiro). Constatou-se a fabricação de munições, chegando a 160 mil tiros diários, de pequenos morteiros e organização de uma fábrica de pólvora de guerra.

Arquivos, imagens e textos

 

TítuloPágina inicial do documento

Baixar arquivobélico0001.pdf

Documento

Ficha técnica

Tipo

Artigo

Local e data

São Paulo, setembro de 1957

Caracterização

Textual

Subtema

Saberes da medicina e da engenharia: o higienismo na configuração urbana da São Paulo imperial

Palavras-chave

profissão – revolução – plano.

Relativo à pesquisa

Número de páginas

5

Formato

Cópia do original

Acervo/fonte

Localização

Biblioteca Central da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Número de tombo

Engenharia, vol. XV, nº 176, pág. 548-552, julho de 1957.

Citação bibliográfica completa

BROTERO, Frederico Abranches. Preparação bélica da retaguarda in: Engenharia, vol. XV, nº 176. Pág. 548-552. São Paulo: julho de 1957.

Data do levantamento
fevereiro de 2010
Preenchimento da ficha
10 de fevereiro de 2010 por Rafaela Cristina Martins

Saberes urbanos é um site financiado pela

Site desenvolvido pela Preface Design.