Artigo sobre a situação do transporte no Brasil. Apresenta os problemas e deficiências relativos às ferrovias e lithovias, que não atingiam os limites reais de suas possibilidades. Promove comparações com o transporte na Europa, sobretudo com a Inglaterra, que visando reduzir a concorrência do automóvel às proporções mínimas, investiu no aperfeiçoamento das ferrovias.

Em relação às ferrovias, discorre sobre as providências necessárias para ampliar sua capacidade de tráfego. As aquavias seriam favoráveis sob o ponto de vista do frete e quando o fator tempo permanecesse em segunda ordem. Seriam importantes para artigos que não exigem prazos restritos de transporte, ao exemplo de algumas matérias primas – em geral, matérias de construção lithoides, vegetais, ou metálicos. A velocidade do transporte é pequena, mas os preços tornam-se mínimos.

Expões as necessidades e as medidas mais adequadas à satisfação dos interesses do Brasil e a grande insuficiência do transporte brasileiro. O conjunto das vias de comunicação deixava muito a desejar e as ferrovias encontravam-se em mal estado de conservação e aparelhamento.