AutorCONTINENTINO, Lincoln
Trata- se de sugestões e propostas para a localização e funcionamento de leprosários no Brasil. O artigo apresenta um panorama geral sobre os espaços adequados para a instalação de leprosários, os quais devem ser afastados dos centros urbanos e que impeçam a fuga dos doentes. Como por exemplo, ilhas distantes do continente ou regiões cercadas por cadeias montanhosas.
O autor propõe a organização da vida social dos leprosários: separação de habitações por sexo, condições de casamento, hierarquia social, criação de animais, lazer, atividades administrativas, entre outras.
Também há a preocupação com a construção de cemitérios, hospitais, asilos, farmácias, escolas, igrejas, prisão e refeitórios. Portanto, para que haja harmonia desses espaços urbanos, o autor sugere como guia um plano urbanístico. De forma que este plano siga a topografia da região e facilite à localização dos leprosos as instituições. Isso implica a construção de ruas, arborização, formação de parques e jardins, e separação das zonas residenciais e coletivas.
E por último, Continentino apresenta propostas para a limpeza pública, como abastecimento de água, rede de esgoto e lixo.
No final encontramos uma propaganda sobre empreiteiras: “Sociedade Comercial e Constructora Ltda. – engenheiros, empreiteiros e constructores”
Artigo
São Paulo, setembro de 1933
Textual
Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930
sanitarismo – higiene urbana e plano urbanístico
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Cópia do original
Biblioteca Central da Escola Politécnica. São Paulo, SP
CONTINENTINO, L. Organisação de Leprosarios. In: Boletim do Instituto de Engenharia, vol. XVII, nº93. Pág 147 – 156. São Paulo: setembro de 1933
Data do levantamento
25 de janeiro de 2010
Preenchimento da ficha
16 de abril de 2010 por Thainã Teixeira Cardinalli
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