A revista recorre ao artigo de 1917 para explanar sobre o arquitetura colonial.O texto centra-se no debate sobre qual seria o melhor estilo arquitetônico a ser adotado no Brasil: arquitetura eclética -defendida por Christiano Stockler, ou arquitetura colonial que tinha como um de seus defensores, Ricardo Severo.
Para tal defesa, Stockler lista motivos que justificariam sua escolha, dentre eles, o fato de Portugal não ter tido arte ou arquitetura próprias; a inspiração nas “velhas igrejas” que, por sua vez, fariam parte da pior fase do barroco e a monotonia intrínseca ao estilo colonial.
Insere ainda, trechos de referências em francês e italiano, alegando ser isso necessário, uma vez que não possuía “a inteligência, ilustração e idade do distinto conferencista da Politécnica” e precisava munir-se de documentos para cimentar suas asserções e para que sua opinião sobre o assunto não fosse considerada pueril.

Há uma nota da redação informando que o artigo fora anteriormente publicado no Jornal do Commercio de 1917 e que não refletia a opinião da Revista.