Neste artigo Christiano das Neves apresenta forte crítica à arquitetura moderna. Segundo o autor a arquitetura moderna teria a pretensão de revolucionar a arquitetura, “a verdadeira Bíblia de Pedra, cujas páginas de ouro são os monumentos da nobre arte’.
Para o autor, a arquitetura moderna estaria revelando uma grande ignorância por parte de seus defensores, criando algo que sequer poderia ser considerado obra de arte. Neves também salienta o perigo de romper com as tradições e estilos anteriores,uma vez que sempre sucumbem e fracassam, enquanto que o que é bom é eterno, ou seja, a boa arte, baseada nos princípios que norteiam a arquitetura desde seus primórdios. Uma imagem do Louvre de Paris e um breve depoimento de Garibaldi Dantas são utilizados para reforçar a crítica aos modernistas, bem como uma ilustração de habitação modernista. Ao fim, o autor argumenta sobre o novo estilo, baseado em materiais como concreto armado e aço, que para o autor não colaboram para a beleza, sendo materiais secundários, usados para estruturas. Esse tipo de criação demonstra, segundo Neves, uma arquitetura alheia à arte e baseada na ciência, que infelizmente tem sido adotada (nas palavras do autor) por profissionais sérios e talentosos, levados por essas tendências da “arte moderna”, um de falso rumo estético.

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