Neste artigo, com o subtítulo “Primeira lição de um curso de História das Artes realisado na Universidade Feminina”, o autor discute o desempenho da profissão de engenheiro penetrando também o domínio das artes, nas suas mais diversas características. “A arte é consiste sempre em uma representação idéal do que é destinado a cultivar o nosso instincto de perfeicção” (p.27). Dentro do culto à arte o autor destaca a importância da tradição, que nunca deve ser repudiada.
Três noções formariam os fundamentos da arte: verdadeiro, bom e belo, que correspondem às criações da filosofia, da política/moral pública e privada, e da arte. Em sua concepção de inteligência, seria o cérebro o responsável pelo conhecimento do espírito, do coração e do caráter. Por fim o autor cita as noções de beleza e arte desenvolvidas pelos seguintes autores: Véron, Mario Pilo, Santo Agostinho, Platão, Wolf, Crousaz, Hutcheson, Mendelssohn, Winckelman, Shaftesbury, Burke, Diderot, Voltaire, D’Alembert, Kant, Cousin e Spencer.

Ao final da última página (30) há duas plantas não relacionadas ao artigo, referente a um projeto de residência de Julio Capua.