Neste artigo, com o subtítulo “Segunda lição de um curso de História das Artes realisado na Universidade Feminina”, o autor discute o desempenho da profissão de engenheiro penetrando também o domínio das artes, nas suas mais diversas características. O autor destaca neste artigo, continuação de outro documento com o mesmo nome, a natureza da obra de arte, bem como sua produção e classificação. É feito um caminho histórico trazendo exemplos de como se trajetória da arte em diferentes momentos, por meio de diferentes povos ou culturas. Um deles é referente ao povo helênico, em busca da beleza em seus variados sentidos, ou aos romanos, em cuja decadência impulsionou transformações na arquitetura, de acordo com aquelas necessidades, ou ainda a pintura medieval, que deveria corresponder às necessidades e exigências da Igreja, de ,modo que aquilo que se tinha como bom e natural entre os gregos está muito distante da produção desse período. Motta demonstra, baseando-se em Taine, três influências fundamentais na produção da arte: a etnia, o meio e o momento.
Ao final é feito um esquema que divide as Artes menores ou secundárias, as Artes principais e as artes secundárias, especificando seus respectivos conteúdos. O autor também faz citações e dá exemplos baseado em Chardin, Montesquieu, Bodin, Herder, Trémeaux, Michelet, Curtius, Lamarck, Bichat, Segon e Comte, dentre outros, demonstrando a importância dos trÊs fatores citados.

O artigo conta com o sumário do número 2 da Revista.