O documento é a ata da assembleia geral de 27 de Maio de 1931. Como principais resoluções feitas e temas tratados temos a eleição da nova diretoria e conselho deliberativo do Instituto, apoio ao movimento pró-constituinte, a construção do monumento comemorativo da revolução de 24 de outubro de 1930, o recebimento da biblioteca da Sociedade Científica de São Paulo com mais de 3000 volumes pelo Instituto, um concurso de caricaturas organizado pelo Instituto, um ofício da prefeitura solicitando um concurso para a construção de um abrigo para bondes, a participação do Instituto no Congresso de Habitação realizado no fim de maio daquele ano. Além de todos esses temas, consta um ofício do Instituto ao Ministro da Educação e ao Diretor da Escola de Bellas Artes do Rio de Janeiro, sendo este o terceiro e o mais longo assunto tratado. O ofício recrimina, rigorosamente, a escolha feita pela Escola de selecionar professores adeptos à arte futurista. Segundo o documento, o futurismo rompe com as tradições e está fadado ao fracasso, além de não poder ser considerado como arquitetura ou como arte pois tira o elemento essencial que a define, a beleza. O movimento é referido como “anti-estético” e associado a distúrbios mentais, utilizando como base especialistas na psiquiatria, tais como Régis e Vinchon. Também busca-se brevemente diferenciar futurismo de modernismo.