AutorMOTTA, Arthur
Integrante da seção Urbi et Orbi, este documento é continuação do artigo anterior desta seção, de mesmo título. Neste, é feito um estudo de uma categoria específica de praça pública: praça de ornamentação ou praça ajardinada. Esse tipo de praça, que encontra suas raízes na Antiguidade, segundo procura destacar o autor, exerceria dupla função: higiênica e estética, pois regeneraria a atmosfera das aglomerações urbanas e embelezaria a cidade.
Ao longo do artigo são colocadas algumas imagens que exemplificam essa categoria de praça, tais como: Princes Street – Edimburgo; Parque do Cinquentenário – Bruxelas; Praça Real – Barcelona; Praça de D. Pedro IV – Lisboa; os jardins de Campo de Marte e da Escola Militar – Paris; Praça de Cornelius – Düsserdolf; Praça da Igreja Votiva – Viena; Largo Cairoli e o monumento a Garibaldi – Milão; Zwinger – Dresden; Praça Goethe e o monumento a Gutenberg – Frankfurt.
Além de apresentar os jardins e parques citados acima, e outros que cita, o autor discorre brevemente sobre a situação brasileira, na qual os habitantes não recorrem aos parques e jardins de modo tão intenso como na Europa, por exemplo. Isso ocorre pois no caso brasileiro há hortas, jardins ou estruturas semelhantes nas casas, enquanto que na Europa já se tem espaços mais fechados e maior número de lugares públicos para recreio.
artigo
São Paulo, janeiro de 1930
Textual
Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930
urbanismo – praça ornamental – organização do espaço
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fotocópia
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – USP
Revista Architectura e Construcções, Vol. I, n.6
MOTTA, Arthur. A praça publica. Revista Architectura e Construcções. São Paulo: n.6, v.I, jan. 1930, pp.19-25.
Data do levantamento
2009
Preenchimento da ficha
27 de maio de 2014 por Isis F. A. Henrique
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