Integrante da seção Urbi et Orbi, este documento é continuação do último artigo desta seção, também de mesmo título. Neste documento é feito um estudo de uma categoria específica de praça pública: praça arquitetônica. O autor faz uma viagem histórica demonstrando a existência desse tipo de praça desde a civilização egípcia, passando pelo templo de Jerusalém, os templos gregos, os templos romanos, sempre ligados aos espaços religiosos. Em S. Paulo existiria apenas uma praça arquitetônica, que seria a Ramos de Azevedo em frente ao Teatro Municipal. Essa praça, porém, estaria prejudicada pelas construções em sua volta. Segundo o autor seria ideal haver outras praças desse tipo em frente do Museu do Ipiranga e do Palácio da Justiça. Entretanto seria necessário desapropriar os prédios particulares, uma vez que esse tipo de praça é bastante amplo.
Ao longo do artigo são colocadas as seguintes imagens como exemplificação dessa categoria de praça: Av. Rio Branco e praça Floriano Peixoto – Rio de Janeiro; Praça Real – Bruxelas; Roemer com a sala Imperial – Frankfurt; A Grande praça – Courtrai; Praça do Museu Nacional – Vienna; Praça do Duomo – Milão; Salon San Juan e o arco do Triumpho – Barcelona; U. d. Linden e o monumento a Frederico o Grande – Berlim; Praça Vendôme – Paris; Praça São Pedro – Roma; Praça da Bastilha e a Coluna de julho – Paris; La Cibeles e o edifício do Correio; Trafalgar Square – Londres.

O documento conta ao final com um desenho de ornatos, compostos por Theodoro Braga. Estes ornatos seriam inspirados em motivos originais decorativos das cerâmicas dos indígenas extintos da ilha de Marajó, podendo ser aplicados em painéis, murais, vitrais, azulejos, mosaicos, soalhos, etc.