AutorNEVES, Christiano S. das
O artigo tem como foco a crítica ao futurismo, interpretado como aberração e afronta à cultura do povo latino. Desse modo, o autor nega o movimento futurista na arquitetura, uma vez que ela obedece a uma evolução lenta e não poderia ser o resultado da vontade de um só indivíduo. A limitação da arquitetura ao movimento modernista é tido, também, como insensatez e arrogância.
O texto, ainda traz uma crítica à estandardização e ao utilitarismo incorporado à construção, argumentando que tais aspectos reduziriam o papel do arquiteto-artista ao de um negociante ou de um corretor.
Para apoiar sua análise e crítica, o autor cita os arquitetos Malcanzi, José Marianno Filho, Bayard, Ancell, Boeker, Angel Guido.
Ademais, o texto apresenta imagens de arranha-céus e de prédios com uma arquitetura mais rebuscada, procurando estabelecer uma comparação entre eles. Ao final do texto, tem-se ainda um projeto residencial, com fotos da fachada principal e lateral, da sala de jantar e da sala de visitas, bem como, desenhos das plantas do andar térreo superior. O artigo possui continuação.
O documento conta com o sumário da Revista de número 10 e com o desenho do engenheiro Arthur Saboya, dentro da seção “Galeria dos nossos architectos e engenheiros”.
editorial, reprodução de projeto
São Paulo, maio de 1930
Iconográfico e Textual
Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930
arquitetura – arte – modernismo
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fotocópia
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – USP
Revista Architectura e Construções, vol. I, n.10
NEVES, Christiano S. das. Architectura Contemporanea. Achitectura e Construções, São Paulo, v. 1, n. 10, p.1-11, maio 1930.
Data do levantamento
2009
Preenchimento da ficha
02 de julho de 2014 por Isis F. A. Henrique
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