AutorDESCONHECIDO, Autor
O documento é um discurso feito pelo arquiteto e professor Bruno Simões Magro na posse da diretoria da nova associação. Nele traz como ideia principal a falta de atenção do mundo moderno à estética e , portanto, ao artista, o que inclui os arquitetos. Critica o utilitarismo então contemporâneo que leva à falta de sensibilidade e baixa capacidade emotiva do homem moderno, ambos causados, segundo o autor, pelas mudanças sociais e principalmente pela grande guerra. Porém, defende que o artista não pode se render a este materialismo, pois além deste não ser eterno, dando exemplo da, segundo ele, decadente literatura realista, este seria um momento importante e prestigioso para o artista, já que ele teria a missão civilizatória de salvar a sociedade de uma iminente decadência. Eleva a profissão de arquiteto e a arte da arquitetura ao mesmo tempo que critica os modernistas que querem transformar-la em obras utilitárias, dizendo que isto não é arte, já que o arquiteto não é um simples construtor.
artigo
São Paulo, julho de 1930
Textual
Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930
arquitetura – profissão – arte
4
fotocópia
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – USP
.
Instituto Paulista de Architectos.Archictectura e Construcções. São Paulo: n.12, v.1, jul.1930, p. 8-11.
Data do levantamento
2009
Preenchimento da ficha
20 de outubro de 2014 por Rafaele Paiva
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