O artigo de Maurilio Laterza traz uma mensagem simbólica aos alunos da Escola Politécnica, incitando uma reflexão a respeito da formação do jovem engenheiro e suas escolhas pessoais e profissionais.

Através de metáforas, o autor mostra três caminhos, o horizontal, “que não busca as alturas”; o vertical, “que não possui o delírio dos horizontes”; e aquele que “vive a aventura das duas promessas”; neste último caminho seguem um número pequeno de jovens, os quais se comprometem com uma continuação, mas possuem a capacidade de se renovar e de recriar. Dessa maneira, a criação do Grêmio Politécnico e suas realizações refletem, para o autor, este compromisso com o passado e com o futuro, um respeito à história e à inovação.

É preciso pontuar que o texto aponta ainda para a construção de um diálogo entre este passado e futuro e, por isso, enfatiza “É preciso destruir Babel. E reconduzir à palavra seu valor de sinal, sinal de amor entre os homens”.