O artigo inicia-se com um panorama do nosso sistema de transportes, enfatizando a falta de comunicação, o que os demais países procuram evitar. Segundo o autor, nosso território necessita de maior investimento e valorização desse setor, uma vez que tem grande influência em outros âmbitos da sociedade, tais como saúde, higiene, satisfação de necessidades materiais, além da solidarização e união entre as diferentes partes do país.
Em seguida, é feita uma explanação acerca dos recursos financeiros, que para o autor são mal aplicados. Ele demonstra como o problema não está na falta de recursos, o que geralmente é argumentado, porém na má administração. Ele propõe que a renda derivada do sistema de transporte seja totalmente utilizada para seu desenvolvimento, além de atribuir ao transporte uma parcela das rendas gerais, uma vez que há utilizadores indiretos que são beneficiados pelas estradas. Embora haja comparações ao longo do texto, o autor traz mais dados nas últimas páginas do artigo. Primeiro, demonstra como outros países tais como Portugal, Itália e Argentina lidam com a questão do transporte, no sentido de quanto de sua arrecadação vai para os transportes. Logo após, traz dados do grande programa realizado na Argentina, que, embora numa situação não muito favorável, conforme afirma o autor, conseguiu realizar um grandioso projeto de forma assustadora. A recomendação final do autor é que consideremos o exemplo, não sendo indiferentes a ele.

Apresenta cálculos e um gráfico com dados dos anos, receitas e despesas rodoviária.