O documento tem como tema o ,até então , arraial de Congonhas, em Minas Gerais. Segundo o autor foi criado através das comitivas que buscavam ouro, “aventureiros” portugueses. Conta sobre como a vila se desenvolveu durante o período de glória da mineração e também fala da decadência que condenou o lugar após o fim dessa fase. O arraial tornou-se famoso após a disseminação da fama dos milagres realizados por Senhor de Mattosinhos de Congonhas, cujo santuário foi idealizado por um minerador, mas ainda assim volta a ser pacato nos dias em que não haviam peregrinações. Nesse ponto, o autor crítica a cidade por conta do mal uso de suas instalações, como o jardim dos Passos e obras do Aleijadinho, afirmando que a cidade tem potencial, mas não utiliza as oportunidades. Sampaio finaliza o texto expressando sua insatisfação pela, em suas palavras, ignorância do brasileiro da época em relação à arte e arquitetura nacional, que eram completamente subjugadas e por muitas vezes não possuíam reconhecimento. Para ele é necessário incentivar uma nova ideia de mineração: a que busca as preciosidades artísticas remanescentes do século XVIII e XIX, que em sua maioria encontram-se no interior do país.