Saberes eruditos e técnicos na configuração e reconfiguração do espaço urbano: São Paulo, séculos XIX e XX
Projeto temático Fapesp nº 05/5538-0.Coordenado por Maria Stella Martins Bresciani, Ciec – IFCH - Unicamp

A missão civilisadora do arquiteto

AutorMAGRO, Bruno Simões

Destaques

Há no texto anexo uma homenagem a Pereira Passos

Descrição

O autor começa o texto falando sobre a situação econômica e como ela interfere na sensibilidade estética. Fazendo uma reflexão sobre o dinamismo da sociedade moderna do período entre guerras, ressalta as dificuldades dos artistas em lidar com essa nova sociedade que surge. É natural, pois, segundo ele, que os artistas se sintam desamparados material e moralmente, demonstrando por meio de exemplos como as guerras afetaram os sentimentos humanos, permanecendo este indiferente aos pequenos ocorridos e estímulos que outrora eram suficientes para nele despertar as emoções.

Continuando a análise sobre a sociedade do período, o autor destaca a importância da figura do artista como responsável pelo papel de civilizador de uma sociedade em crise, enfatizando a satisfação advinda do potencial de seu trabalho na modificação das condições morais da sociedade, em decadência. Ao final, após ressaltar a importância da arte no melhoramento moral da sociedade, o autor volta-se à arquitetura, que, segundo ele é a arte mais pobre em termos de representação devido às suas limitações, mas que, no entanto, daí vem sua glória, tirando dos materiais inertes as mais diferentes sensações e despertando diferentes emoções. Também é defendida a importância da estética nas preocupações do arquiteto, que o difere do simples construtor, além de também enfatizar suas duas individualidades, como técnico e como artista, uma construindo o que foi concebido pela outra. Ambas as individualidades são essenciais pois é dever e atribuição do arquiteto crias a beleza, bem como ter o conhecimento técnico mais complexo possível, defendido no seguinte trecho: “Até aqui tenho-me referido a primeira qualidade de todo o verdadeiro arquiteto, qual a de ser artista. Seu instrumento é, porém, a técnica e não pode haver arquiteto de valor aonde não existe bom construtor.”

Arquivos, imagens e textos

 

Títulopágina de sumário e página inicial de: A missão civilisadora do arquiteto

Observações adicionais

Além das páginas do texto, há outras três. Uma é destinada ao sumário da revista, a segunda apresenta os nomes dos membros dos conselhos diretor e fiscal da revista, e a terceira se destina a uma homenagem a Pereira Passos.

Documento

Ficha técnica

Tipo

Artigo

Local e data

Cidade do Rio de Janeiro, setembro de 1936

Caracterização

Textual

Subtema

Do sanitarismo ao urbanismo: a constituição de um campo disciplinar e de atuação na cidade. São Paulo entre 1890 e 1930

Palavras-chave

arquiteto – Missão – Sociedade

Relativo à pesquisa

Número de páginas

3

Formato

fotocópia

Acervo/fonte

Localização

Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da cidade de São Paulo (FAU- USP)

Número de tombo

Revista Arquitetura e Urbanismo ANO I setembro e outubro de 1936

Citação bibliográfica completa

MAGRO, Bruno Simões. A missão civilisadora do aquiteto- sua situação na sociedade contemporanea.Revista Arquitetura e Urbanismo, Rio de Janeiro, ano I, nov. 1936, p.125-130.

Data do levantamento
21 de setembro de 2017
Preenchimento da ficha
21 de setembro de 2017 por Wellington Renan dos Santos

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