O texto foi dividido entre sete sub-itens, sendo eles: cultura e erudição, como qualidades pessoais; a educação atual – uma crítica e perspectiva; a educação no Brasil – rápido esforço; mão de obra qualificada, número de engenheiros no Brasil; formação do engenheiro; e a mobilização e organização profissional.
Durante a explicação dos sete sub-itens do texto, o autor explica seu ponto de vista e faz sugestões sobre o ensino da profissão do engenheiro do Brasil. Ele enfatiza a distinção entre cultura e erudição, pontuando que a erudição se constitui por um apanhado de conhecimentos, que pode ser útil para atingir a cultura, no entanto pode ser também um risco, pois em vez de desenvolver sua capacidade de pensamento, o homem toma conhecimentos emprestados. A cultura, por sua vez, é consequência do pensamento e das experiências que se acumularam no decorrer da história. O autor considera o ato de pensar, como a atividade mais nobre do ser humano e alerta para o fato de a educação da época estar priorizando a erudição em detrimento do exercício do pensamento.
Além disso, o texto se põe a favor da criação de escolas técnicas no Brasil, a partir de uma reflexão sobre o sistema educacional brasileiro. Ressalta problemas associados ao método de ensino e educação e afirma a necessidade de reformulação do plano educacional: “Não é possível e nem desejável que todos tenham educação igual. É indispensável que todos tenham educação que objetivamente os prepare para serem melhores cidadãos e para que se realizem pessoalmente”.
Por fim, o autor faz a ligação entre mão de obra qualificada e desenvolvimento econômico, e acrescenta a necessidade dos engenheiros do Brasil se unirem para solucionar os problemas nacionais.