Este artigo trata da discussão sobre o novo Paço Municipal de São Paulo, tendo dentre os pontos de conflito o local, à durabilidade da construção, no sentido de ser provisória ou definitiva, e à forma de organização, centralizada ou descentralizada. Um fato importante é que após sete anos comemorar-se-ia o quarto centenário da fundação da cidade. Primeiramente o autor traz um panorama geral de tais questões, depois aplicando-as ao caso específico de São Paulo.

Prado expressa sua preferência por um prédio definitivo a um provisório, mesmo que seja necessário um pouco de tempo para sua conclusão após a comemoração, levando em conta as possíveis soluções para o prédio definitivo e para o provisório, este último de dimensões muito menores e com falhas na distribuição e uso dos espaços.

Além disso, também é a favor da descentralização da administração, uma vez que pensa no público que dele fará uso, de modo que se tenha uma estrutura civil mais próxima e acessível, muito mais do que um prédio belo e monumental, um arranha céu, como é citado no texto. Também há mais de uma solução em relação ao local, cogitando-se construir na região do Alto do Carmo, campos Elísios ou Anhangabaú.

Ao final, após reforçar a solução do prédio definitivo como a mais plausível, o autor sugere que se organize equipes para as diferentes etapas do projeto, com o trabalho que envolve urbanistas, engenheiros, arquitetos, professores (como são citados Prestes Maia e Anhaia Melo) e outros profissionais que irão se utilizar do espaço, para que o desafio dessa construção seja vencido.