No início do texto o autor denuncia que o público desconhecia a atuação eficiente que tiveram os engenheiros brasileiros no progresso e desenvolvimento do Brasil. Reporta aos tempos coloniais onde haviam sido os engenheiros militares portugueses que projetaram e dirigiram a construção da obras públicas no Brasil, tanto as de características civis como militares. Em seguida entre outros pontos informa que os primeiros corpos técnicos organizados no Brasil foram o das Obras Públicas do Rio de Janeiro, então capital do país, e o das Estradas de Ferro, notadamente o da Pedro II. Dentre os profissionais ligados a esse corpo, Galvão destaca a trajetória do engenheiro Miguel Burnier. A partir desse momento o autor discorre até o final do texto sobre diversos acontecimentos de destaque na vida acadêmica e profissional de Burnier, tais como seu cargo de diretor de Obras Públicas no Rio de Janeiro entre 1882 e 1883, sempre enfatizando sua diligência e genialidade desde seus primeiros anos de estudos, o que fez com que colhesse elogios em tudo o que fazia.

No final do texto há um resumo da carreira profissional de Miguel N. N. Burnier