O artigo foi escrito pelo engenheiro Celso David do Valle. O texto se apresenta dividido em tópicos a serem discutidos pelo autor. Dentre os primeiros tópicos, situa-se a discussão dos altos preços de materiais de construção, terrenos e mão de obra. Já nos tópicos finais, situa-se a defesa do autor sobre as casas feitas de madeira.

O autor primeiramente comenta sobre suas duas desvantagens, a falta de conforto e de estética, de modo geral. Dentre as vantagens, encontram-se durabilidade, peso, conservação de temperatura, proteção contra a umidade, estética (em relação à casa de tijolo), comodidade, conservação e facilidade de construção, além da questão econômica, expressa em comparações usando tipologias de casas, denominadas por ele 2A, 3A, 3B e 4A.

Após a descrição das vantagens, o engenheiro Celso David do Valle discorre sobre a relação entre paredes simples de madeira e paredes duplas do mesmo material, demonstrando como a segunda traz maiores vantagens.

Por fim, o autor faz uma crítica ao Código Saboia, o qual proíbe a construção de casas de madeira sem a distância mínima de dez metros entre a casa e a divisa do terreno. O engenheiro sugere que a distância seja de três metros, como no campo. Em conclusão, para solucionar o problema da crise habitacional, são sugeridos alterações no Código Saboia e investimento do governo nas indústrias de madeira, a fim de baratear o custo da construção das casas.

Desenhos de duas plantas. Página 372
Desenhos de plantas do pavimento térreo e superior. Página 373
Foto da residência do cônsul inglês, Sr. Gomm, em Curitiba. Foto tirada em fevereiro de 1946. Página 374
Tabela comparativa entre madeira e tijolos. Página 374
Esquema de construção das paredes. Página 376
Propaganda de material elétrico Brown – Boveri. Página 377