A crônica fala sobre a recepção do decreto-lei referente à “Fundação da Casa Popular”. Muitas críticas foram feitas sobra a Fundação. Primeiramente, existiram as críticas vindas de associações da classe trabalhadora. Elas reclamam que o projeto não beneficiará os proletários, afinal estes não têm acesso aos planos de compra da casa própria. O artigo ainda critica a falta de verbas para a Fundação e como esta conseguirá dinheiro através de empréstimos da previdência social e dos “empréstimos compulsórios” de pessoas físicas e jurídicas. Em uma segunda parte, o artigo faz a crítica ao próprio Ministro do Trabalho. O artigo destaca ironicamente que o Sr. Ministro deveria ter escutado a Comissão Parlamentar e o discurso do Deputado por São Paulo, José Armando Fonseca. A fala do Deputado sobre o problema da habitação é dividida em duas partes. A primeira trata do baixo nível econômico geral do país, e a segunda trata das dificuldades do momento. Entre elas: deficiência do mercado de construção e problema com a mão de obra. Sobre o assunto “Fundação”, o deputado se mostra mais favorável, para diminuir a crise habitacional, a casas locáveis, ao invés de casas para se colocar a venda. A mesma pessoa pública sugere a criação do Instituto Nacional de Habitação Popular, o qual teria como diretrizes a orientação, o estudo e coordenação de outros institutos e entidades ligados à habitação. O artigo termina, mostrando a insatisfação do autor desconhecido com a “Fundação da Casa Popular”.