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MELLO JR., J. M. deOrganização Racional do Trabalho

Palavras-chaveindústria – trabalhador – operário – industrialização.

DescriçãoA continuação desse artigo trata de outro tópico presente na discussão da organização racional do trabalho que são os acidentes, em primeiro lugar verifica a necessidade de promover a prevenção de acidentes e depois discorre sobre a tese da predisposição de certos indivíduos aos acidentes, formulada por de Greenwood e Woods. Também discorre sobre os especialistas que tentara, verificar tal tese: como Marbe. Também comenta sobre a fadiga e a prevenção dela durante o trabalho.

MELLO JR., J. M. deOrganização Racional do Trabalho

Palavras-chaveindústria – trabalhador – operário.

DescriçãoEste artigo é parte de um livro organizado por Otto Klineberg, chamado Psicologia, com colaboração de especialistas brasileiros, o capítulo que contém tal artigo é “Psicologia Industrial”. O artigo trata da importância da psicologia aplicada ao trabalho industrial, tanto na descoberta de aptidões dos trabalhadores quanto em relação aos métodos de treinamento e processos de trabalho que evitem a fadiga e a monotonia. Cita autores como Spearman, Thomson, Thurstone e Moede. Também cita Taylor ao tratar dos estudos dos movimentos humanos na profissão. Fala sobre a contribuição da fisiologia nesses estudos, com estudos de Chaveau e Jules Amar. Também relata sobre a metodologia de análise dos movimentos profissionais, como estudos através de gráfico ou através de filmagem. Outro ponto apontado é em relação a postura ou posição do trabalhador durante o seu trabalho e o seu ambiente e instrumentação ambos os pontos estudados, segundo o autor, para colaborar na eficiência do trabalhador ao exercer sua função. Aponta na intervenção da psicologia a interdependência natural dos movimentos.

DESCONHECIDO, AutorOrigem e finalidade dos congressos Pan-Americanos de Arquitetos

Palavras-chavearquitetura – congresso – histórico

DescriçãoO artigo é introduzido com a idéia de que com a realização do V Congresso Pan-Americano de Arquitetos, são suscitadas memórias sobre sua origem e função. A partir de então, são trazidas informações em relação a seus fundadores e objetivos, que eram a defesa de seus princípios profissionais e do seu país. Sua origem foi no Uruguai, cuja capital sediou o I Congresso Pan-Americano de Arquitetos em 1920. Os demais congressos ocorreram, respectivamente em Santiago (1923), Buenos Aires (1927) e Rio de Janeiro (1930). O autor também cita ocorrências de ordem social que impediram que o V Congresso fosse realizado em Havana (Cuba). Em 1940, então, o encontro foi promovido mais uma vez em Montevidéu, Uruguai. Neste congresso, Lima foi designada para ser sede da VI edição. Ao final, é informado que o presente número da revista publicará informações sobre esse congresso e também as conclusões dos demais, para que se possa notar as conquistas resultantes dessas assembleias.

MELLO, Luiz de AnhaiaOs Arautos da Technocracia

Palavras-chaveindústria – tecnocracia – maquinário

DescriçãoDe início o artigo trata da situação dos EUA em relação aos desempregos e a crise após a guerra em 1919 e que ainda permanecia na época nos EUA. Por fim trata de três conhecedores e estudiosos da tecnocracria começando por Frederick Lee Ackerman. Consta na primeira página uma lista com os nomes dos participantes do Conselho Diretor no biênio 1933-1934. Outra lista com os antigos presidentes do Instituto de Engenharia.

AMARAL, Plinio Botelho doOs auxiliares especialistas nas obras de arquitetura

Palavras-chavearquitetura – regulamentação – especialistas – projeto e execução

DescriçãoO presente documento é uma tese apresentada ao V Congresso Pan-Americano de Arquitetos, que trata sobre os especialistas auxiliares nas obras de arquitetura. Primeiramente, trata-se do paralelismo entre projeto e execução da obra, o que tem por objetivo facilitar a exposição e compreensão do assunto. A seguir, fala-se sobre as diferenças entre a geração do escritor e as anteriores, no sentido de que as exigências de caráter industrial são muito maiores, trazendo com isso a ideia de que o ecletismo do arquiteto já não cabe mais à atualidade. Por ecletismo, o autor quer significar o arquiteto que trabalha em uma construção como um todo, em seus diferentes aspectos. Desse modo, são necessários os especialistas, que desempenharão certas atividades para as quais estão mais preparados que o arquiteto. Logo após, o autor fala sobre algumas questões concernentes aos especialistas nas obras arquitetônicas. Um exemplo se dá em relação ao período de trabalho, que segundo ele, não deve ser tão longo pois a monotonia desestimula o trabalho, sendo recomendada a troca de pessoal. Outra questão é em concernente à remuneração, tanto em relação a quem irá pagar pelos serviços (proprietário ou arquiteto), como em relação à forma de pagamento, sendo apresentadas 4 diferentes maneiras. Estas por sua vez estão ligadas ao preço global, tempo trabalhado, custo de materiais ou unidades executadas. Por fim, são apresentadas onze conclusões que reforçam as ideias apresentadas na tese, desde a contratação de especialistas, até sua remuneração, além de sugerir a criação de regulamentações que assegurem benefícios para todos.

PRADO, Amador Cintra doOs engenheiros em 32

Palavras-chaveprofissão – engenheiro – revolução.

DescriçãoEste artigo é, na verdade, uma conferência realizada no dia primeiro de julho de 1957 no IHGB de São Paulo. O engenheiro Amador Cintra do Prado discorre sobre envolvimento dos engenheiros de São Paulo na Revolução de 32. Primeiramente, o autor deixa claro como, antes do embate armado, o Instituto de Engenharia dirigiu-se ao Chefe do Governo requerendo a convocação da Constituinte. Com o movimento pró paulista civil, conduziu a Interventoria o embaixador Pedro de Toledo e nomearam um secretariado sem consulta prévia, a partir de então o Instituto de Engenharia seria a centralização dos pensamentos políticos de reação àquela situação em que se encontrava o Brasil. O autor também traz na íntegra o decreto que traz a constituição da Comissão Inspetora da C. I. D. T. (Comissão Inspetora das delegacias técnicas), essa comissão foi criada na intenção de organizar e preencher as Delegacias Técnicas. No decreto constam os nomes envolvidos com a Comissão e com cada Delegacia Técnica, as quais estavam localizadas em diversas cidades do estado de São Paulo. Prado pontua as principais medidas que essas delegacias realizaram, como exemplo tem-se os campos de pouso em algumas cidades, a eficiência dos abastecimentos e as linhas telefônicas implantadas com urgência. Deixa claro que sendo a C. I. D. T. um órgão centralizador que por isso sentia a demanda de gasolina, munição ou veículos, já presumia que uma retirada devia acontecer. O autor também conta as medidas especiais tomadas para proteger Santos por sua posição estratégica; como a Escola Politécnica contribuiu no preparo do material bélico; como estudantes de engenharia iam para a batalha. Comenta também sobre o desenvolvimento do S. A. T. O. (Serviço de Abastecimento das Tropas em Operações), o transporte ferroviário utilizado com trens blindados e ainda pontua brevemente outras atividades. Por fim cita os nomes de alguns heróis que morreram em batalha.

DESCONHECIDO, AutorOs Engenheiros e os Serviços Públicos

Palavras-chaveengenheiro – prefeitura – profissão

DescriçãoTrata de um pequeno artigo pertencente à coluna Crônica, que focaliza o problema do engenheiro como funcionário público do Estado e da Prefeitura de São Paulo.

CHIANCONE, EnriqueOs Engenheiros na época moderna

Palavras-chaveengenharia – infra-estrutura urbana – profissão

DescriçãoO texto inicia com uma breve comparação entre o valor que o engenheiro apresentava na idade média e na idade moderna. Na idade moderna, em razão da valorização da tecnologia e de um caráter revolucionário, o engenheiro teve um papel muito maior. A história das nações é comparada com a história da engenharia, em que ambas possuem períodos que alguns acontecimentos se tornam marcantes, como a eletricidade, a máquina à vapor da época moderna. Mesmo contribuindo para o bem estar e a manutenção do progresso o engenheiro não é reconhecido e muitas vezes é esquecido, e isto se deve ao fato que na época moderna os avanços proporcionados pelos engenheiros foram se tornando cada vez mais normais e a civilização moderna se acostumou com estes. Por fim, o autor do texto, Enrique Chiancone acredita que nos próximos anos ocorrerão muitas mudanças e muitos avanços na engenharia, trazendo cada vez mais conforto e bem estar para a população.

SOUZA, Ismael Coelho deOs engenheiros na vida nacional

Palavras-chaveengenharia – engenheiro – profissão

DescriçãoTrata-se de uma conferência pronunciada na sessão solene do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da 6ª Região, em 11 de dezembro de 1945. O conferencista, o eng. Ismael Coelho de Souza, inicia sua fala com algumas considerações a respeito do saneamento de Santos na tentativa de demonstrar a engenharia agindo sobre o meio físico. Em seguida lança uma série de questões a respeito da necessidade de desenvolvimento da rede de transportes, esgotos, comunicação, indústrias essenciais à vida, organização agrícola mecanizada, construções navais, energia hidroelétrica, pois ao engenheiro caberia remediar todos os atrasos nessas áreas. Competia a esse profissional dar ao país não só os meios da criação da riqueza, como os meios da sua distribuição. Ao longo do texto Souza procurar problematizar essas questões mais profundamente, ao mesmo tempo em que reivindica aumento a criação de mais espaço de formação de engenheiros por todo território nacional. Por fim defende que os engenheiros nunca falhariam ao se dedicarem afincadamente ao seu trabalho maior, que seria de bem servir a terra brasileira a fim de construir sua grandeza real.

DESCONHECIDO, AutorO serviço de transportes coletivos da Cidade de São Paulo

Palavras-chaveTransporte – Entrevista – Serviço público

DescriçãoO artigo contém as perguntas feitas pela “Engenharia” ao professor Luis de Anhaia Mello. As perguntas são referentes a situação atual da Companhia Municipal de Transportes Coletivos ( C. M. T. C.). As perguntas tangem a situação econômica da companhia, sua administração, o aumento de tarifas do transporte público e a posição das autoridades municipais em relação a crise. Para Anhaia Mello, a crise financeira da C. M. T. C. não aparenta ser tão grave. O que agrava a situação financeira de empresas prestadoras de serviços públicos, na opinião do entrevistado, é considerar um serviço público algo para fornecer lucro. Ele considera que tais empresas têm que entender seu papel de agências sociais. Apesar de ser a favor de um aumento de dez por cento nas tarifas, Anhaia Mello escreve que esse aumento deve ser utilizado para abater o déficit e não para aumentar lucros. Ele se coloca contrário a encampação da empresa, ideia esta que tem como autor o vereador André Nunes Júnior. Em conclusão. Anhaia assinala que as causas das crises nos transportes são a instabilidade administrativa e estorvos políticos. No artigo estão transcritos os relatórios da diretoria do C. M. T. C.. Têm como assunto a Diretoria, Conselhos e Superintendência.