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ALBUQUERQUE, Alexandre Para o novo código de obras

Palavras-chaveCódigo – municipalidade – engenheiro

DescriçãoPalestra de Alexandre Albuquerque proferida no 1° Congresso de Habitação em 1931, publicada novamente por causa das discussões da época sobre o novo Código de Obras. Nessa palestra Albuquerque tinha a intenção de discutir como deveria ser redigido o código de obras, o qual deveria se ater somente as necessidades principais, evitando o arrojo nas disposições e as petições desnecessárias, devendo exigir o que fosse possível de fiscalizar. Critica o “Código Arthur Saboya” pelas multas previstas devido a ineficiência de ordem jurídica em administrar tais multas e exige de antemão pagamento de multa considerando todos os construtores faltosos. Ao acabar com a câmara municipal as leis da cidade segundo o autor deveriam ser feitas pelo legislativo estadual e os demais municípios deveriam eles mesmos legislar em assuntos de higiene e urbanismo tendo como orientação o governo central. O autor continua a tratar da contratação de serviços de utilidade pública que deveria ser feita pelo município, mas a partir da análise de problemas das cidades organizada pelo estado. E segue propondo mais medidas que deveriam manter a elaboração das leis entre estado e município mais flexíveis e dinâmicas. Continua então criticando a forma como o código de obras exige muitas medidas quando ele deveria sugerir e possuir um caráter mais disposto a mudanças devido a própria dinâmica de descobertas na ciência, arquitetura e engenharia, como o próprio Albuquerque cita a arquitetura com muito dinamismo. O autor sugere também que o novo código deve levar em consideração: zoneamento da cidade; altura dos prédios em relação a largura das ruas; nivelamentos; tapumes e andaimes (segurança); coeficiente de segurança para alicerces e sobrecargas; garantias contra incêndio e pânico; e censura dos projetos quanto à questão dos problemas higiênicos e estética. O autor faz sugestões para as necessidades administrativas como: fiscalizações e registro de arquitetos, construtores e engenheiros, entre outros.

MELLO, Luiz de AnhaiaParecer do professor Anhaia Mello sobre o projeto de lei regulando a profissão dos arquitetos

Palavras-chaveengenheiro – profissional – regulamentação profissional

DescriçãoO artigo é uma crítica ao projeto de lei de regulamentação da profissão de arquiteto. Para o autor, o problema se resume as competências atribuídas ao arquiteto. Assim, Anhaia Mello não vê que deve ser de exclusiva competência do arquiteto o planejamento urbano e a arquitetura paisagística. O arquiteto não é o único profissional capaz de planejar cidades. Portanto, para o autor, o urbanismo é um trabalho em equipe que necessita de múltiplas disciplinas, logo cabe a vários profissionais coordenar as atividades que visão criar obras arquitetônicas.

LOURENCETTI , Fernanda de Lima, A legislação e seu processo de difusão na circulação dos preceitos higiênicos e inovações técnicas na re-configuração das cidades ferroviárias do oeste paulistaPARÓQUIA DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (1942)

Palavras-chavecidade – edificação – equipamento urbano

DescriçãoMapas de localização em escala local (cidade), separados por períodos envolvidos na pesquisa, além do mapa demonstrando os agrupamentos de mesma característica no Estado de São Paulo envolvendo as quatro linhas de Estrada de Ferro estudadas pela pesquisa.

RIOS, Adolpho Moraes de losPassos, o Haussmann Brasileiro

Palavras-chavemelhoramento – planejamento – profissional – Rio de Janeiro

DescriçãoUm artigo sobre a trajetória profissional de Pereira Passos. Segundo o artigo seu primeiro emprego era como empregado público de maneira que chegou a ser empreendedor (organizou a estrada de ferro do Corcovado, montou uma indústria que era serraria a vapor e fábrica de obras em madeira). Mas seus mais marcantes feitos se realizaram como prefeito do distrito federal, que remodelaram a cidade do Rio de Janeiro e este profissional, segundo o artigo, atuou nessa empreitada como urbanista e paisagista também. Passos também se preocupou com projetos sanitaristas

AZEVEDO, Militão Augusto dePasto dos Menezes

Palavras-chavehabitação – São Paulo – fotografia

DescriçãoUma maneira de morar em São Paulo em 1860, além das edificações urbanas, era através das chácaras. Tais chácaras localizavam-se nos arredores da cidade e eram habitadas por diferentes grupos sociais. Apesar de a região central apresentar maior densidade de edificações, nessa época, quase metade da população ainda vivia na área rural, isso porque as chácaras chegavam até as zonas adjacentes ao centro e maior parte do abastecimento da cidade vinha da própria produção local. Morar nas chácaras era morar dentro da cidade com um estilo bem rural. Militão não deixa de fotografar este outro modo de viver dentro da cidade de São Paulo em 1860.

D'ALESSANDRO, AlexandrePaulistas e mineiros, plantadores de cidades

Palavras-chavehomenagem – memorialista – região

DescriçãoO documento apresenta notas, tecidas pelo até então engenheiro colunista Alexandre D'alessandro, referentes ao livro recém lançado pelo engenheiro e historiador Mário Leite, cujo título é "Paulistas e Mineiros, plantadores de cidade"(título que também nomeia a crítica da revista). No livro, Mário Leite contrapõe o que diz o autor mineiro João Dornas Filho que em um trecho, inclusive citado por Alexandre, que diz que o mineiro não possui mais seu elemento paulista; já Mário diz que tanto o paulista quanto o mineiro convertem -se um no outro quando diz respeito a sua relação com a terra. A nota termina com elogios e felicitações ao autor do livro e com a transcrição da conclusão do próprio.

DESCONHECIDO, AutorPequena historia da architectura barroca em Portugal

Palavras-chavearquitetura – arte – Lisboa

DescriçãoTrata-se de uma breve entrevista feita a Raul Lino, em Lisboa. Durante a entrevista Raul Lino conta um pouco sobre a história da arquitetura barroca em Portugal e como a mesma repercutiu na arquitetura brasileira em sua diferenciada arquitetura barroca. Seriam exemplos de arquitetura barroca a Casa do conde de Arnoso em Cascais, Casas de Jorge O’Neill e Manoel Gomes, no Estoril; Casa da aturoria de Raul Lino e J.L da Silva Gomes, em Monte Estoril; casa de residência de Roque Gameiro; casa de esquina da rua Fialho, no Porto, de autoria do arquiteto português Ricardo Severo.

SCHIAVON, Taís, O avanço da indústria no oeste paulista: o Ramal Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil PEREIRA INDÚSTRIAS DE MÁQUINAS LTDA (1943)

Palavras-chavecidade – edificação – equipamento urbano

DescriçãoTabela descritiva contendo informações como local do encontro da informação, data de fundação do patrimônio, nome do proprietário, atuações, localização e fotos. Mapas de localização em escala local (cidade), separados por períodos envolvidos na pesquisa, além do mapa demonstrando os agrupamentos de mesma característica no Estado de São Paulo envolvendo as quatro linhas de Estrada de Ferro estudadas pela pesquisa.

MORAES, Dacio A. dePhilosophia e arte

Palavras-chaveconferência – profissional – arte

DescriçãoEditorial do quarto número da Revista, trata-se de uma discussão sobre arte e filosofia, a partir do pensamento do professor Rahn, Catedrático de História da Arte e Estética da Universidade de Zurique. O autor do artigo transcreve parte da argumentação, em um congresso, do Sr. Gilberto Amado, cuja opinião sobre a arte tende ao viés de que esta deve ser livre e libertadora ao homem, natural, instintiva e material. Discordando da afirmação, Moraes utiliza-se de alguns argumentos, dentre os quais o de que a arte é livre em si e de que a arte é a manifestação do espírito, do imaterial, além de que não deve desprezar regras ou qualquer outra influência da sociedade, como propõe o Sr. Gilberto Por fim, o autor traz perspectivas do que poderia vir a se tornar arte a partir dos argumentos do Sr. Gilberto Amado, destacando que seria um grande retrocesso na história da Arte.

Philosophia e Arte

Palavras-chave

DescriçãoTexto citando a Conferência do Snr. Gilberto Amado proferida na Escola Nacional de Belas-Artes, na Capital Federal. Na qual há explanação de conceitos filosóficos sobre artes e questões de estética.